A cada dia surgem mais pesquisas que demonstram a importância da alimentação saudável para a promoção da saúde e prevenção doenças. Todavia, a consciência do problema não facilita uma mudança real. É preciso encontrar passos simples para ter uma alimentação saudável. O primeiro passo é compreender como a mudança no hábito alimentar fica muito difícil se realizada de forma drástica ou com muitas alterações ao mesmo tempo. E não se culpe por se sentir confusa com o tanto de informações rolando por aí…

Embora não exista solução mágica, listamos alguns passos para ter uma alimentação saudável. Acreditamos que você pode fazer a mudança na sua alimentação acontecer de forma concreta e simples! Comece com alterações de caráter mais amplo e, aos poucos, insira alterações mais pontuais.

De início, leia a seguir as nossas recomendações:

Prefira

Alimentos naturais (obtidos diretamente de plantas ou animais) ou minimamente processados, que são os alimentos naturais que sofreram alterações mínimas como os grãos secos, as farinhas, os cortes de carnes resfriados ou congelados, o leite pasteurizado. Estes alimentos são ricos em nutrientes vitais para a nossa saúde. Consuma muito, faça delas a base da sua alimentação!

Limite

O uso dos alimentos processados merece atenção. São alimentos produzidos pela indústria com a adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre. O processo industrial aumenta sua durabilidade e torna o gosto mais agradáveis ao paladar. Alguns exemplos são as conservas em salmoura ou vinagre, carne adicionada de sal, frutas preservadas em açúcar, queijos feitos de leite e sal, pães feitos de farinha de trigo, água e sal. Consuma às vezes!

Evite

O consumo de alimentos ultraprocessados precisa ser evitado. São exemplos de ultraprocessados: biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo, “fast-food”, sucos em pó, sucos em caixa, embutidos, produtos congelados prontos para aquecer, produtos desidratados (misturas para bolo, sopa em pó, temperos prontos), cereais matinais, barras de cereais, bebidas energéticas, entre outros. Estes alimentos são pobres em nutrientes e favorecem o consumo excessivo de calorias. Se possível, seria melhor esquecer estes alimentos! Consuma raramente!

Atenção: durante o preparo da sua refeição, atente para utilizar pequenas quantidades de óleos, gorduras, sal e açúcar – com o tempo, vai se tornar um hábito para você 😉

Essas e outras dicas são baseadas no ‘Guia Alimentar da População Brasileira’ (2014), elaborado pelo Ministério da Saúde. É um documento interessante e de fácil leitura.