Colágeno auxilia a cicatrização e a recuperação de cirurgias plásticas

Hoje em dia, muito se fala do sobre o colágeno hidrolisado e seus benefícios para à saúde da pele, unhas e cabelos. No entanto, muitas pessoas falam com pouco ou mesmo nenhum conhecimento sobre o assunto. O que ele é? Será que ele é mesmo tão benefício quanto se diz? Ele pode ajudar a cicatrização e a recuperação de cirurgias plásticas? E justamente isso que iremos descobrir na sequência.

O que é o colágeno?

O colágeno nada mais que uma proteína produzida naturalmente pelo corpo humano. Ele é de extrema importância para a manutenção da boa saúde,  já que sua função é “ligar” e, por consequência, dar sustentação as células que constituem nosso tecido (pele), tendões, ossos, cartilagens e ligamentos.

Apesar de ser produzido naturalmente, podemos encontrar o colágeno em alimentos como carnes (vermelha, de frango e peixe). No entanto, as fontes alimentares mais ricas nesta proteína são o tutano e a gelatina, feita a partir deste último. A vitamina C é um importante auxiliar na produção de colágeno.

O colágeno hidrolisado

Este é um colágeno proveniente da indústria da gelatina e recebe este nome pois provém da hidrólise de pele suína e bovina, o que, segundo estudos, o torna mais biodisponível – o organismo consegue fazer melhor proveito da substância – quando comparado ao colágeno in natura ou a gelatina. Estes mesmos estudos apontam que o colágeno hidrolisado é capaz de estimular a regeneração das fibras de colágeno do homem.

Experiência realizada pelo japonês Matsumoto comprovou que indivíduos que ingeriram 5g de colágeno hidrolisado por dia apresentaram uma melhora significativa na pele. Em outro experimento científico realizado pelo médico alemão Beuker demonstrou que pessoas que consumiam 10g de colágeno por dia durante 6 meses apresentaram altos níveis de hidroxiprolina, principal aminoácido da proteína colágeno. O que esses resultados indicam é que o colágeno realmente é eficaz na recuperação de cirurgias plásticas e na cicatrização de feridas. Na sequência, vamos entender como ele age.

Ação do colágeno durante a cicatrização e a recuperação de cirurgias plásticas

O processo de reparação da pele se dá em três estágios: exsudativa ou inflamatória, proliferativa ou fibroblástica e de maturação ou remodelagem. A que nos interessa aqui é a última, pois é nela em que o colágeno se faz fundamental devido ao fechamento da ferida.

Nesta fase ocorre o depósito do chamado pró-colágeno, que tem esse nome porque não o colágeno propriamente dito, mas cujo entrelaçamento dará origem ao colágeno. É importante destacar que este é um processo inicial, ou seja, o colágeno é produzido excessivamente e não se deposita na ferida de forma organizada. Disso ocorre que a ferida ainda não possui resistência, e é somente com o passar do tempo que ela vai ganhando resistência. Assim, o colágeno hidrolisado pode ajudar no ganho mais rápido de resistência.

Passado este processo, chega a chamada remodulação da pele, ou seja, o tecido formado até o momento, chamado de tecido de granulação, passa a ser tecido cicatricial. É nesta fase que o aspecto final da cicatriz é gerado. No entanto, isso não significa que a ferida esteja totalmente cicatrizada, pois este processo leva meses (e em alguns casos até anos).

Mesmo depois de cicatrizada, a pele da região apresenta somente 70% de resistência quando comparada a pele normal. A necessidade de um reforço para a pele torna importante fontes extras de colágeno durante o processo de cicatrização. Além de acelerar o fechamento das feridas, ele ainda garante que a pele cicatrizada mantenha níveis de resistência ótimos.

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